segunda-feira, 21 de julho de 2008

Em curta temporada!


Amáveis leitores, olá =]


Meu espírito poeta tirou férias,
quem sabe ele não tá por aí dando uma volta observando novas tendências (para ficar longe delas), ou pesquisando coisas tão antigas que quando voltar a postar aqui, o blog pode acabar exalando cheiro de mofo...

Ainda estou aproveitando o charme dos meus cabelos curtos pra simular um visual moderninho. Os contos e poesias da tati, por enquanto, vocês só irão ver em Uma Noite na Taverna, edição de Agosto, que ocorrerá dia oito no SESC de São Gonçalo.

Evoé!


Já meu espírito meliante e sacana está a todo vapor em: Rabo Listrado
falando sobre passeios, festas, lugares, vagabundagens e coisas de guaxinins curiosos.

Antes que eu esqueça de divulgar o novo grupo, de assuntos ligados a sonhos, magia, meditação e algumas terapias naturais. Em breve o novo Auspícius!


E ao iconoclasta, boas férias!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Melhor de 25


O aniversário que está chegando é meu, mas quem vai desembrulhar o presente hoje é você!
Confira agora as palavras embrulhadas que você sempre quis saber o significado, e os encostos não permitiam...

Bem vindo à
1ª Sessão do desembrulho \o/

acampamento: terreno já explorado.
bispo,O: sou eu mesma, e as vezes a Ordem...
casa branca, A: é um lado da balança, um conjunto de responsabilidades e objetivos.
casa preta, A: é o outro lado da balança, outro conj. de responsabilidades e outros objetivos(não opostos).
círculos: são fases; círculos que giram significa que veio ou virá uma nova fase.
contar as casas: prever os movimentos das peças, impedir um xeque.
dissolver o horizonte: está quase sempre relacionado a capacidade de analise, freqüência, filtro de informações pessoais, interceptação de intenções e/ou pensamentos, barreira entre a verdade factual imediata e a projeção de verdades futuras.
dragão, Um: quem usa magia.
évora: próxima estação, próximo iniciado, ou qualquer acontecimento importante que esteja próximo de acontecer.
fiannas, Os: pessoas que tem muito poder de atração.
fogo, O: geralmente sou eu, ou minha motivação para realizar algo.
forasteiro: Quem vem de fora para interferir ou quem esteve ausente por muito tempo.
frasco âmbar, Em: quando uma informação sigilosa fica exposta pra todos.
frio, O: antigas fraquezas.
fumaça, A: pretensão dos outros, os interesses alheios.
imunidade: descoberta da cura, através de alguns dias de dor.
morno: dificílimo de lembrar, informação ou situação que não foi devidamente armazenada na memória.
oferecer à balança: uma maneira de iniciar.
olhos de gato: é testemunha mas não fala nada a respeito do que vê, nem do que ouve.
rito de sombra: confabular, manter um acordo, assinar um contrato.
sândalices: atos inconseqüêntes geralmente ligado à arte e/ou magia.
torre, A: é o Dani.
velas do fim, As: encerramento dramático.
vozes de serpentes: encosto; quem fala verdade ou mentira de forma a querer envenenar.
xeque, O: uma surpresa; algo que não foi previsto; o que ninguém esperava que acontecesse.


*~Espero que tenha gostado~* ^^ até a próxima - Sessão do Desembrulho! _o/~

terça-feira, 1 de julho de 2008

1º de Julho, aniversários a vista!


Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantada com uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade, não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração.
Ainda somos os mesmos...

domingo, 15 de junho de 2008

Voz do fogo


Quero invocar nosso fogo e conhecer tua essência
em teus sentidos interagir feito mulheres e flores.
Pois agora que nos fora tirada a inocência,
na magia ei de provar todos sabores.

A dança das chamas é o que mais nos diverte.
consome um corpo para que os demais se iluminem.
O brilho do vinho claro é o que nos adverte:
Não errem o cálice! Não se contaminem!

O fogo que arde nos olhos do tigre
em muito provocara os chacais
de longe há um forasteiro que intrigue
querendo torna-los rivais.

O ninho de palavras dificeis salvará os grãos
do reflexo das chamas que faz queimar a sorte,
ficarão seguros nas tuas mãos,
quando os viajantes não acharem o norte.



Ao menino distante, acordado por mim no meio da noite com uma proposta calorosa.

sábado, 7 de junho de 2008

Conto!


Falta muito pouco até que finalmente o viajante livre-se de Évora, seus pés caminham na direção oposta a tudo que ele quer, apenas para fazê-lo voltar cansado mais tarde.

Mais tarde contem algumas horas a mais que daqui a pouco, mas é logo depois de dentro em breve.

Mas lhe faltava apagar o início, então correu contra as pedras que caiam umas sobre as outras para descobrir qual delas era a primeira, mas quando ficou sabendo do passado fora arrebatado ao presente incapaz de mover o futuro.

Ninguém move o futuro! (sem conhecê-lo)

Havia um truque na manga, ele poderia usa-lo, porém acorrentou-se nas mentiras de interpretações falhas e cometeu graves erros.

Seria presenteado com a verdade, mas fora sido punido. E ela devolveria sua felicidade, seus planos se tornariam concretos e grandiosos, mas o medo afastou dele o amor e a confiança. Principalmente o amor.

E o futuro que lhe mostrou a fumaça será apagado e perdido como já acontecera com o incenso, mas isso não se dará pelo peso das palavras, oh não!

Tais visões serão invalidadas a cada instante que os extremos se aproximam e as semelhanças se afastam e tudo tornará a ser vazio outra vez, mas para ele o vazio é bem melhor do que o meio cheio.

Vai entrar na muda, vai contemplar a chegada da nova estação e vai sentir o inverno morno, nem 0,5 ºC mais frio que qualquer outro, se auto-denominando penitente vai vestir casacos novos no seu corpo velho.

Vai acabar evocando nas lembranças a razão do mal previsto. E verá que as peças se desviaram do tabuleiro xadrez e foram parar num extenso pied poule, já mudaram as regras e ele vai ter que aprender como se faz pra resgatar uma rainha que foi morta por suas próprias mãos (palavras).




Imagem: Ponte para Terabitia.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mascara vs Mascarado

image from: gabrielepennacchioli.blogspot.com
I

O desequilíbrio daqueles pratos
começou no perfume de sândalo,
o primeiro incenso já tinha apagado
quando iniciaram o novo escândalo.

Ainda corre um fio de palavras
que modela outras visões
uma delas mais se agrava
no mudar das estações.

As folhas caíndo sempre em pares
relacionando minhas leituras,
cairão, ainda que não notares,
que o arôma chega às alturas!

II

Soltando os selos de Maressa
já tendo um prato controlado,
à balança ofereça
este corpo do teu lado.

Deixai que escolha um propósito
enquanto o incenso é consumado.
Entre o senhor e seu acólito
terreno novo apresentado.

Aliança que floresça
ao novo membro abençoado,
à balança, sim, ofereça
este corpo do teu lado.

III

Ao ter o rio atravessado
segui firme não sei pra onde.
A serpente tem se mostrado
e é o tigre que se esconde.

Já teria me acostumado
dissolvendo o horizonte.
Se me tivesse orientado
NÃO TOCAR naquela fonte.

A serpente tem um lado
que o tigre se envergonha,
fora sido envenenado
em cada noite que ele sonha.

sábado, 3 de maio de 2008

Triângulo

Spell

Aproveite o meu silêncio
'pondo' areias no lugar.
Enterrou cacos de vidro,
mas qual pé vai se cortar?

Aproveite o meu silêncio
veja a folha flutuar.
Na superfície deste espelho
que só faz te afundar.

Meu silêncio aproveite
ao minha voz inocentar.
As previsões que nunca deixam
nossa alma descançar.

Meu silêncio aproveitado
como bom aconselhar,
que juiz cria culpado
por prazer de se julgar?

De medir o meu silêncio
vê se pode aproveitar!
Ai daquele forasteiro,
que um de nós ousou tocar.

Pouco disto compreendo
não tentei modicar,
e no mais eu recomendo:
meu silêncio aproveitar.

terça-feira, 29 de abril de 2008

MAVOclasta


Arremessei a corda ao sol
medi com suor o rastro do vento
o papel que rabisquei aqueles pratos
ficou lá embaixo, no acampamento.


Acordarei em manhãs calorosas
pra me colocar entre as fendas
e tateando a textura das rochas
com o desprezar de oferendas.


Provar deste gosto é a corda no pescoço
é caminhar com o corpo suspenso
me movendo por impulso
a respiração, o coração, tu-do fi-ca tenso.


Subindo altura de acordes,
com um jeito provocante
abracei a minha morte
quando o frio se tornou cortante.


Teci erros, amei ingratos...
Mas me agarrei pelo bom senso
e o meu corpo foi bem mais alto
que a fumaça do seu incenso.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tecendo as teias

Primeira Porta

Reconhecendo teus cenários
onde elementos se recriam
me ambientando nos horários
em que teus olhos já não brilham.

Segunda Porta

Me desenho entre as formas
compartilho um sentido
nas lembranças há reformas
do inconsciente oprimido.

Terceira Porta

Por teus padrões já torno exposto
as imagens arquivadas
e nos sonhos prova o gosto
das imagens reformadas.

sábado, 19 de abril de 2008

Casa branca

Hospitalidade

do Lat. hospitalitate

s. f.,
acto de hospedar;
qualidade de quem é hospitaleiro;
liberalidade que se pratica, alojando gratuitamente alguém;
por ext. acolhimento afectuoso.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Lindinho *-*


O menino e o coelho


Eu vi isto,
então desisti de construir calhas entorno do meu coração.

Elas iam me garantir que os meus sentimentos não transbordassem, iam protege-los e me permitir ter controle sobre pra onde eles caminham e pra onde me levam.

Entretanto,

Eu-vi-isto!

E eu não posso negar que amo seu carinho de menino.

domingo, 6 de abril de 2008

Casa Preta


Sinestesia


Eu gostaria de acender as velas do fim,
mas quando ele vier posso nem estar aqui.
Deixarei ratoeiras em lugares estratégicos
para que alguns sintam em si, a própria vergonha, a qual têm evitado.

Só o cheiro da madeira já nos manteve aquecidos.
Entre os que dizem a verdade com vozes de serpentes fomos os menos capazes de torturar a mente com maus pensamentos, movendo-nos apenas para evitar o xeque.

A velha sensação de que se sabe bem o que está fazendo, perde-se no Black n' White do caminho. As vezes as peças param numa casa branca e de repente tudo se converte em entendimento, mas as próximas jogadas podem leva-las à uma posição mais obscura e a casa preta nem sempre nos camufla de nossos adversários.

A trança nos meus cabelos escuros faz com que eles pareçam menos revoltosos contra mim, eu desconfio por muitas vezes ficarem a favor do vento. São as linhas por fora e por dentro que dão peso a este meu argumento.

Não soube de ninguém que neste jogo contasse as casas [além de mim mesma], mas o próximo movimento me leva pra uma casa preta, bem no centro do tabuleiro e já é de se esperar que as peças menores reajam e saiam já do meu caminho.

domingo, 30 de março de 2008

Acalma-te!


Dragão da sombra, eu pedi a ti que ficasse calmo!
Tens seguido as tradições
e tens honrado tua ordem
portanto, mesmo fraco você ainda cresce.

Apesar de nossa natureza ser a mesma
[somente em fome e essência],
eu silencio meus passos como areia de ampulheta
enquanto tu deixas o rastro da violência.

Não posso negar que também cuspo fogo,
mas você todo se inflama.
Assim, a beleza de nossa natureza
logo queima e vira cinza.

Não que haja em nós a pureza dos homens,
mas é a sabedoria dos dragões
que nos faz juízes do caos na Terra
então o mundo só gira com o bater das nossas asas.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Arte de coelho do fogo Yin

Olhos de gato - Parte II

Eu me lancei entre os teus braços,
te fiz curvar sobre o meu ventre,
tomei teu corpo como um faminto
e abrigaste um forasteiro.

Teus sentidos ardem no arôma de sândalo
nos quatro cantos do meu domínio,
e quando a fumaça livra-se do quarto
não se vê pra quais lados giram os círculos.

E nem onde me perco
e nem onde encontro mais de mim.
Levando rosas no bolso esquedo da calça xadrez
exalaste incontestável charme.

Fizeste a chama acender
e eu fiz o fogo queimar,
desde agora e adiante
no instante em que as máscaras caíram.

Entre olhos de gato
e sob rito de sombra.
A perdoável conduta imperfeita
de quem prefere apenas pensar no assunto.

Feito olhos de gato
e feito vozes di falsetto.
É melhor errar sóbrio
do que acertar bêbado.

O provérbio das bactérias sãs
que levedam nas inundações do interior da mente.
Proliferam
e depois feromonizam.

E faz sorver o sabor dos seios
e sentir o calor da pele
querendo atravessar o espelho
com perfume, tato e suor arfante.

Conduzindo ao fim ou ao início, de sentimentos velhos e sensações novas.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Chuvoso

Quando tocam nas minhas coisas, eu sinto.
Mesmo quando não faço acordos...

Insignator

Para selar a fogo o que me escapa do íntimo,
um suspiro leve é quase consentimento.
Na minha carne a essência das palavras pintou caminhos,
e os signos se repetem...

Por onde a lata de ervilha não brilha,
pesadelos também viram alimento.
Fosforilando vontades que não digo
eis que os signos se repetem...

À direita vejo o norte
mas sempre acordo vendo o leste
à esquerda dos que falam
que estes signos se repetem.

Veia ourives entre artistas
pelas noites se divertem
mar de folhas, luz de vinho
e os signos se repetem...

Se minhas palavras fossem vis
meu beijo não provarias,
deixaria de lado o covil
e por fim não me amaria.


sexta-feira, 21 de março de 2008

Red Apple

baby i'm so alone
vamos pra babylon...


no caminho agente pára em pasárgada para abastecer o carro
e mandar um postal pra triune...


quarta-feira, 19 de março de 2008

Visão sóbria da embriaguez...

Olhos de gato - Parte I

Eu quero respirar o vento que caminha sobre a pele do seu rosto,
hoje não sou fogo, talvez seja só o calor que dissolve o horizonte.
Nestas últimas noites me deitei com o aroma de sândalo,
e sobre mim forrei lençóis vermelhos.

A dança adocicada me manteve sóbria, e então sorri.
Minha mente também preparara encantamentos
mas não fui capaz de os proferir,
freqüência dos pensamentos meus [e de outros] gravemente atingi.

O que fazes longe dos olhos do mal não fere ninguém,
é a trajetória do vento que espalha o fogo.
E se óleos do oriente te escorrem do pescoço até as coxas
é o outro corpo que inflama.

Tens seguido o rastro dos meus impulsos e coletado amostra dos meus desejos,
se a cera for pura, guardará tudo em frasco âmbar.
Eis a estrada de quem não segue as regras
acende velas quadradas e se livra do frio, mas o próprio toque permanece morno.

No primeiro dia do outono o entardecer passou correndo,
as cortinas entreabertas me esconderam do sol
mas a magia da arte só aconteceria na companhia da lua
depois que dois incensos queimam juntos, as cinzas pesam mais que o fogo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Icones ao molho madeira

Resolvi deixar meu quarto vermelho, branco e cinza(e um pouco do meu preferido verde).

Iniciados

A magia do corpo,
que é bem diferente da mente.
O ruído de chuva agredindo telhas
e a água absorvida pelas raízes.

A arte de projetar a cor
é diferente de tecer os sonhos.
Assim, a neblina seria som
como a dança é música.

E dancei sem lobos,
mas provei o sangue.
E toquei e fui tocado
pelos quatro regentes do universo místico.

Com um quarteto de velas
que não afasta as trevas, mas aquece.
Cantei idiomas perdidos
vestindo essência de alecrim e sêndalo.

Correntes de aroma flutuante
no arder da nova força que conduz energia,
na fenda entre o espaço e o tempo
encontrei passagem para um novo terreno.

sábado, 5 de janeiro de 2008

~qarians vinndare~

Sinuca + Natal + Ano Novo + Aniversário


Na cor dos seus cabelos
vejo a sombra dos seus pensamentos, que as vezes correm para luz apenas para cegar-me.
.
.
.

Nesta casa há muitos membros adoráveis,
pouquíssimos ventríloquos, raros andarilhos das teias...

Preservei-na, confortavelmente em meus terrenos,
até que você entenda


que não há razão para ter medo.
Não de nós.