domingo, 6 de abril de 2008

Casa Preta


Sinestesia


Eu gostaria de acender as velas do fim,
mas quando ele vier posso nem estar aqui.
Deixarei ratoeiras em lugares estratégicos
para que alguns sintam em si, a própria vergonha, a qual têm evitado.

Só o cheiro da madeira já nos manteve aquecidos.
Entre os que dizem a verdade com vozes de serpentes fomos os menos capazes de torturar a mente com maus pensamentos, movendo-nos apenas para evitar o xeque.

A velha sensação de que se sabe bem o que está fazendo, perde-se no Black n' White do caminho. As vezes as peças param numa casa branca e de repente tudo se converte em entendimento, mas as próximas jogadas podem leva-las à uma posição mais obscura e a casa preta nem sempre nos camufla de nossos adversários.

A trança nos meus cabelos escuros faz com que eles pareçam menos revoltosos contra mim, eu desconfio por muitas vezes ficarem a favor do vento. São as linhas por fora e por dentro que dão peso a este meu argumento.

Não soube de ninguém que neste jogo contasse as casas [além de mim mesma], mas o próximo movimento me leva pra uma casa preta, bem no centro do tabuleiro e já é de se esperar que as peças menores reajam e saiam já do meu caminho.

Um comentário:

Anônimo disse...

olá taticlasta estoi aki tb rsrsrsrsrsrr...


=)