domingo, 23 de dezembro de 2007
Green [red] apple
Apesar de ter bastante informação e novass idéias para criar textos, hoje vou apenas me dedicar a criação do meu novo template.
Ah, estou melhor da gripe!
domingo, 2 de dezembro de 2007
Passarinho amarelo
sábado, 1 de dezembro de 2007
Bom dia
Depois de algumas horas entre os passarinhos e a pimenteira, eu encontrei a cura.
E foi bem natural.
Eu simplismente me assustei quando a poeira contaminou a minha placa de petri, que deveria permacer estéril, livre de qualquer crescimento de bactéria ou outro microoganismo.
Eu sempre fui capaz de contornar com bravura cada falha que este desfarse de poeta me fez cometer. Sempre me neguei compartilhar de alguns vinhos, apesar da boêmia me fazer cambaleante.
* * *
Algumas horas inconsciente, enquanto a cura percorria o meu corpo [que já foi tocado],
como eu disse, a poeira na placa... Mas enfim ela chegou a minha maçã verde [ao coração]. E eis que de um salto adrenalínico algumas funções foram restauradas.
Vou comemorar, agora.
sábado, 24 de novembro de 2007
Por trás da máscara...
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Metal e Fogo
Meu caro artísta,
venho por meio desta
saciar teu anseio,
de ferir com as mãos, meus segredos.
O poeta inflama os dardos
e os atira contra seus próprios demônios,
mas no fim fere a si.
Hoje conversei com os anjos
então pude ver o que antes nem suspeva que existia.
Que toda vez que dou as costas para luz
amplio minha própria sombra,
dou a ela a chance de ficar maior do que eu,
então desfaleço, e só sinto frio.
Nesta madrugada eu sei que já faz tempo.
Mas vamos esperar por janeiro,
antes de comemorar um ano de retrospecto.
Já faz um ano, mas só agora eu vi
que 50% do que eles pensam sobre mim sou eu mesma,
e o resto de mim sustenta os outros 50%,
que são tão irreais como...
Retrospecto.
Retrospecto.
Retrospecto.
Dor e Retrospecto,
retrospecto e dor.
Mais nada e nada mais,
por mais que nada haja, ainda haverá mascaras.
Eu saberei decora-las
mas eis o tempo, de ferir meus segredos
arranca-los de mim, com tuas próprias mãos
[que me tocam com amor]
antes que eles me sufoquem.
domingo, 18 de novembro de 2007
Karen Carpenter devia cantar minha alma, é exatamente como o som da sua voz.
No ritmo das areias do deserto.
Como se o vento me regesse os desejos,
eu escorrego por cima de mim,
e durante o dia é o sol que me aquece.
Só não derreto porque já sou fogo,
mas algumas noites eu apago,
me apago,
me faço curvar perante o frio, me apago.
Se algum dia
a ponta dos meus cabelos tocarem o teu peito,
e eu lhe disser que te desejo,
fuja.
Fuja porque ei de consumir-te.
E se sou areia, ventarei nos teus sentidos,
e se sou deserto te cobrirei de labirintos,
e se sou fogo, ei que devorar-te [no ritmo das areias do deserto].
Tatiane Ramalho
sábado, 17 de novembro de 2007
Kings Black 'n White
~Tabuleiro de xadrex, que fica guardado no armário~
Tem que ser muito cheio de marra para enviar o rei a frente das batalhas, logo o rei, a quem a maioria das pessoas costuma proteger, muitas vezes, entre as torres.
Mas é verdade.
Assim como há quem consiga hipnotizar o inimigo com o simples deslocar magestoso de uma peça tão frágil, e tão importante no jogo, também há quem alimente suas próprias doenças.
E há quem se livra delas, e há quem seja imune...
Eu sou o quê? [nunca seria capaz de referir-se a mim mesma com esse tipo de analogia, olhos mais atentos perceberão a hora]. Mas as vezes eu sou o veneno, e as vezes eu sou o remédio, mas sempre sou eu que administro as proporções das substâncias perigosas que circulam nos meus pensamentos e palavras.
Terça-feira eu tive uma noite agitada, mas no dia seguinte muita coisa ficou clara. Outras coisas estão muito bem estabelecidas:
Eu tenho sorte porque os meus inimigos não são nem metade poderosos quanto dissimulam ser, eles vivem de fazer ameaças.
E mesmo que eu tenha aliados bem mais poderosos, que organizam comigo um flanqueio bem preciso, onde os meus inimigos nunca se libertam do meio, eu ainda não alcancei minha ascensão.
Na busca dela,
arranquei do próprio peito meu coração calado,
embrulhei com outros sentidos e guardei numa caixa.
No lugar dele,
coloquei uma maçã verde, alias uma semente de maçã verde
que está crescendo.
O fim desta história só sabe quem precisa saber,
e esta pessoa sabe melhor do eu, porque pôs as mãos lá.
Estou presa no flanqueio dos meus desejos. Minhas ambições são GRANDES.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Mudando o layout com Quimerismo 4
domingo, 4 de novembro de 2007
~2 anos~
~Hoje, 04 de novembro de 2007 - nosso aniversário de 2 anos de namoro~
[Nas fotos: Iconoclasta e Sabbat, para os adeptos da tecnocracia]
Vou começar este post de uma maneira bem tímida, ^^ (embora mostre alguns lambejos de agudeza de espírito, eu também sou um pouco tímida).
Nunca foi facil falar de amor,
e pra atingir a profundidade, sempre se parte da superfície.
Cada vez que eu tento escrever sobre tudo o que eu sinto pelo meu bichinho *-* o fotolog me barra por exceder o limite de caracteres o.o felizmente eu sempre faço uso do ctrl + s (atalho p/ salvar).
Na verdade já faz mais de cinco anos que nos encontramos e nos apaixonamos, e apesar de terem se passado alguns anos até que nós finalmente reconhecemos que precisamos um do outro. Exatamente hoje já faz dois anos que nosso namoro começou, e nem o tempo e a distância puderam encobrir o que nos uniu desde o primeiro beijo.
Haha, agente estava de jaleco no ponto de ônibus do Habbib's [em 2002],
e ainda foi necessário que você perdesse incontáveis 541 para que a magia acontecesse.
Eu precisava admitir que meus textos falavam sempre de você e então agente também precisava dar o proximo passo... Sim, este [o primeiro beijo].
E no cair da noite, ao conseguir que este passo fosse dado, nos despedimos felizes. Mas o CEFET é um lugar onde os casais não dão certo, e eu vou avançar 3 anos nesta história, desde quando tornamo-nos libertos deste lugar pouco favorável.
É o que faz a vida,
é o que faz o amor.
Não somos um casal de sorte, a sorte é algo que eu creio bem menos que a maioria das pessoas. Cultivamos algo um pelo outro, uma ligação coesa que nos faz atravessar muitos problemas e converte-los em experiências que nos aproximam mais, sobretudo a amizade. Que torna possível a coexistencia harmoniosa entre nosso relacionamento e nossa individualidade, sem que essas parte se firam.
As nossas diferenças, tanto em experiência quanto gosto e preferências, são tão nítidas quanto a nossa capacidade de nos adaptar um ao outro, isso é tão maravilhoso *-*
Ainda não sei falar de nós dois sem parecer uma criança de boca aberta e ao mesmo tempo um adulto que sabiamente descreve suas análises, isso me intriga.
Nossos projetos para a vida, muitos e muitos anos mais tarde ou mesmo os de ontem foram sonhados juntos. Me orgulho muito de quem você é, de todas as coisas que me faz enxergar, do bem que a sua companhia me faz, do amor que eu sinto por você e do amor que eu sei que você também sente por mim.
Me impressiono e aprendo muito com a sua paixão pelos estudos. Você é um designer muito talentoso e amo quando me deixa colaborar com seus trabalhos. E o mais importante, amo-te por alimentar minha carreira de escritora. E apesar de eu não ser roteirista, e você gostar mais da parte de animação que design, eu já consigo imaginar o nosso estúdio. *-*
Como vamos chama-lo?
Entre todas as coisas bonitas que nós relizamos juntos, neste aniversário vou destacar os nossos sonhos.
Eu te amo.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Aqua - A água
Não passei nem meia hora contemplando o movimento da água muda.
Quando minha rotina incluiu atravessar a baía todos os dias, a imensidão de águas mudas não me impressiona mais.
E não seria um mero trocado refrescante que na sua efervescência me compraria mais alguns instantes de olhar fixo.
Adquiri o luxo de consumir ‘bem mais que apenas muito’.
Às vezes falo de corpos, de fome, de sede e de vontades, jamais de pessoas. Apenas de seus corpos, individualizando-os.
Alguns personagens são reais e desfilam seus corpos entre mim e minhas palavras (escritas) sem perceber que estão diante de sua própria imagem, projetada e refletida sob a minha óptica, que os devora de maneira sutil e ambígua.
De certo que, eu e minha escrita somos bons aliados, seja confabulando juntos em nosso favor ou um contra o outro. Parceria egoísta, que entre muitas fendas ou é base ou ruínas.
Relação singular ora para o bem, ora para o mal.
Nutrindo os laços ora com bravura, ora com fraqueza.
Oscilando entre lançar veneno e liberar antídoto.
Ela é uma arma precisa, que às vezes também me corta.
A meu favor e contra mim...
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Focu - O fogo
Focu
Há velas ao redor,
e a dança das chamas já nos queima.
Eia, cantar-te-ei meus delírios!
Tomai de mim o que em paz te ofereço.
Fuga dos seios aos suspiros
de um fogo puro que arde,
em parte com arte,
e o mais inflama.
Bendito seja quem te ama.
Trazei a mim meu desejo
e teu prazer há de chegar a meus ouvidos
e o suor da tua pele
e o som dos teus gemidos
encherá nosso cálice de vinho.
sábado, 6 de outubro de 2007
Sabor maçã verde
Observando de longe alguns desejos pouco ortodoxos.
Aguardando o instante de dissolver substâncias em excesso no organismo.
E como sempre, parecendo ter muitas idéias.
Escrevendo um livro.
Amaldiçoando o próprio corpo por sentir atrações indevidas.
Sentindo a temperatura cair.
Desejando mover as oportunidades.
Querendo rever pessoas.
Não querendo estar a sós com duas delas.
Fingindo que eles não percebem.
Não conseguindo esconder o calor da própria pele.
Vindo nas manhãs.
Partindo nas noites.
Com as chaves no bolso.
E preservativos na bolsa.
Nada comum.
Alias, ninguém jamais pensou que fosse.
Nunca soube ser comum.
Mas nem por isso chama muita atenção.
Fotografando coisas simples
(como a si mesma).
Recortando o foco com as palavras.
Embaçando sentido qualquer que faça.
Tatiane Ramalho - A Iconoclasta
sábado, 29 de setembro de 2007
"Inverno de Dante"
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Traços
Linhas, traços e pontos
Manchado de tinta até os cabelos
pontilhou papiros com idéias loucas
em seguir a linha dos pensamentos
fez esquerdas caminhadas com a embriaguez das mãos.
E dizia:
"Voltarei a mim, em breve"
em nada quis objetivar-se
e falavam
linhas, traços e pontos.
Estes pretendiam chegar na tua aurora
e fazer cantar os pássaros
e secar a lenha
e curar teus sentidos.
E diziam:
"Voltarei de ti, a tarde"
e nem quis citar a hora
eis que na incerteza bailavam
linhas, traços e pontos.
Nem que os sonhos se intrometam
interceptando o sussurro da noite que enviei;
lhe dará cor de sangue,
mas culpado serei eu.
Que disse:
"Serei teu nesta noite"
nem deixei perfume
e já fazia sol quando cantavam
linhas, traços e pontos.
Se eu lhe roubasse de ti
e em teu espirito percorressem
as ondas de minha voz
já seria acusado.
E fiz dizer:
"Já fui seu, serei meu agora"
e fazia ser dito
em linhas, traços e pontos.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Harano
os degraus eram baixinhos podia saltar-lhes facilmente.
Agora ela se foi
escapou como os pombos das praças do Vaticano.
(sem desviar do caminho)
=}
A XIII Bienal do livro aproxima-se, como na ultima vez irei nos três ultimos dias, onde comprei por R$5. livros que hoje são vendidos a R$40.
domingo, 9 de setembro de 2007
Yang
Olhando para direção do vento
quem o vê se esconde
só está perto quem agarrou-se a tempo
e não desejou descobri-lo.
Longe, longe porque deveriam estar
as estrelas brilham pra apagar o mar
no tapete das minhas vaidades dançaram muitas paixões
E eu as quis afogar.
Afogar.
Cobrir com água, inundar?
Afogar.
Cobrir com fogo, queimar?
Consumir.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Retilíneo e controverso
Eu observei bem a sua cara amarrotada,
e quis levantar meus olhos,
fazer com que você me visse
no instante que nenhuma outra direção era mais importante.
E brincar de ser você
e patinar entre as palavras que nunca digo,
mas você diz e eu as leio.
me cobrir de esconderijos e fugir do que eu quis que você quisesse.
A sua pele sob a luz do dia
ou a luz das minhas idéias,
(que jamais toquei)
abraçariam tudo que eu desejei aqui.
Não saberia sua maneira de dizer
sem querer me dizer
dizendo sem querer
me querendo sem saber.
Nunca mais me dera os mesmos sonhos
eu despertava pesadelos
e dormia em lençóis
dor-mi-a em lençóis.
uma dose tinta que eu desejei de você mesma.
Corpo marcado
te queimo em noites frias
te arrasto nos átrios de tua própria loucura
me afogo na cor, no calor do teu sangue.
Corpo profano
de carne perfurada
e pescoço retorcido.
Ainda vens procurar a dor?
tome as laminas da minha sede
crave as unhas no peito de teu predador.
Corpo profano
criaste para ti uma serpente
renunciaste tua pureza humana.
Sorvido de ti teu sangue
ficou a carne e pó
a sombra, e nenhum juízo
Pro-fa-no Corpo
te negarei a beleza da noite
e o poder dos séculos
Rasgarei teus tecidos
lhe cortarei outra vez
Ao saciar minha febre morrerás.
gritos de dor.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Mural de Crabs
é útil e viciante. Esquerda; Hannar e Daniel, Direita; Rodolpho e Fianna. Eu no centro.
Ficou bonitinho ^-^
Bruxaria
Gosto de corpo, corpo sem gosto
Do tal ao qual atento desvio a tempo
Perdida na beira da eira
que este corpo jamais me queira.
Acordo entre acordes que não se concordam
Magia da terra que salpica cores
Do gosto que gosto, mas que não provo
me provoca mais horrores que sabores
O perfume das folhas enredam teu passo
Comes de minha carne, bebes do meu vinho
Da tela que sustenta a videira veio a corda, veio um laço
De longe o aroma das uvas corromperam este compasso.
Garras nos olhos de quem te condena
Comerei a língua de quem te envenena.
Nenhum corpo lhe dará o gosto
que este afogueado e vaidoso armazena.
Alimento seguro não serpenteia
a caça me alcança, me encalça, me cerca
dos grãos da colheita, se não come, semeia
Celeiros fartos, livre de ratos.
Chaves para portas destrancadas
cortinas dançantes sem janelas
se lembrar de "esquecer" a porta aberta
certamente todo gosto de corpo sem gosto será consumido em puro desgosto.
sábado, 1 de setembro de 2007
Eu tava triste, tristinho...
Os de outra espécie
talvez não possam me ouvir cantar,
'inda que minhas palavras cifradas
lhes percorram a mente.
De tudo pude alimentar-me hoje
no entanto de nada pude nutrir-me.
De que foram melodias febrís
senão ponte dum céu a outro.
Suas curvas são muito aceleradas
e as retas extensas parecem curtas
minha voz pingou na estrada
dissolvendo o combustível das idéias.
Exatas.
Humanas.
Erradas.
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Librati Insignare
Mas de todos que aguardam o primeiro, o segundo virá ainda mais poético ¬¬ o que me preocupa, pois não é bem esse o meu estilo mas me saio bem, dá até pra enganar os desavisados. ^^
Depois da minha ultima aula de hoje eu devo encostar na biblioteca até tarde para desenvolver mais idéias.
Quem estiver pela Unirio, me procure.
=***
domingo, 26 de agosto de 2007
Heróis e Quimeras
A ponte das harpas
o som do mato ondulante
na esfera da mente
sentenciava gosto.
como fendas em muros.
Que resvala nos sonhos
que invade e corrompe
que liberta e escraviza,
liberta... Escraviza.
E nunca ei de entrar no teu cárcere
cortar asas destes anjos
planar sobre caminhos de telas frias
entrepor seus portais.
Caminho, cavalgo
'inda que o norte se perca de meus pés.
Idolatro. Escarneço.
Que o estalar das algemas, revelem.
Prisioneiro. Amargo. Ferido.
Contradizente ao que se diz em seu favor.
Condenado a servir
um amor sem valor.
Tatiane "Iconoclasta" Ramalho
***
Ontem \o/ Festa de celebração aos anos 70, 80 e 90, no Clube da Caixa na Freguesia.
Dancei até minhas pernas travarem.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Raio
O gênero destes espécimes é dotado de uma espessa carapaça para sua proteção, porém, o primeiro exemplar parece se empenhar em aumentar a rigidez de sua carapaça em busca da perfeição. Ele gera uma carapaça tão espessa, que às vezes não parece um ser vivo, ou pelo menos dotado de algum tipo de emoção ou instinto. Este é tão confiante em sua proteção que não teme colocar-se em situações de risco físico ou emocional. Mas obviamente, nenhuma defesa é à prova de falhas. Somente com um atencioso olhar sobre a carapaça do primeiro espécime, notamos marcas de onde provavelmente ele deva ter sido atingido através de sua defesa. Essas marcas foram cuidadosamente remendadas para mesclar-secom o restante da carapaça, diferentemente das marcas causadas pelos ataques frustrados recentemente que o primeiro espécime parece orgulhosamente exibir.
As defesas do segundo espécime parecem tão formidáveis quando as do primeiro. Diferindo do anterior, o segundo espécime não busca endurecer ainda mais sua carapaça. O segundo espécime possui em torno do seu ser uma atraente "atmosfera" de emoções e interesses. Passantes pegos nesta "atmosfera" ficam inebriados e se descuidados, tornam-sedependentes. Predadores geralmente perdem o foco ao entrar nesta zona e são afetados com os passantes. Estima-se que criaturas como o segundo espécime possam ser encontradas na natureza com centenas criaturas de todos os tipos orbitando seu ser. Outras criaturas podem estar orbitando o segundo espécime sem perceber assim como o segundo espécime pode não saber de todas as criaturas que influencia.
Curiosidades sobre este gênero:
- São criaturas amáveis e fáceis de lidar. Não são ardilosas nem mesquinhas e não costumam julgar os outros.
- Não se sabe ao certo o que sustenta essas criaturas, mas calculamos que o primeiro espécime necessite de quantidades muito pequenas de nutrientes, significando que ele se expõe muito raramente fora de sua carapaça. Já o segundo necessita de mais nutrientes que o primeiro, e acreditamos que ele consiga de outras criaturas que a orbitam em sua"atmosfera".
- Este gênero tem uma incrível memória, lembrando-se com quase todos os pequenos detalhes acontecimentos marcantes ou não.
- Independente da procedência, descendência ou ascendência este gênero não possui veneno ou peçonha. Pode lhe causar indigestão se não for cauteloso, mas são inofensivos se deixados em paz.
Dicas para uma boa convivência com este gênero de criatura:
- Não os tenha como bichos de estimação – eles não gostam. Tornam-se inquietos e amargos.
- Não se sentem muito bem em cativeiro, embora seja um tanto difícil mantê-los presos por muito tempo contra sua vontade.
- Embora pareçam reclusos, estas criaturinhas apreciam companhia de outras pessoas e embora não demonstrem, com freqüência sentem-se só.
- Não pense que só porque foi perdoado, o fato foi esquecido. Osespécimes acima se ressentiram com essas atitudes. Como dito anteriormente,estas criaturas têm uma memória formidável, mas dificilmente ela traráo ocorrido à tona com a intenção de atingi-lo.
sábado, 18 de agosto de 2007
Coelho, caranguejo e Yin
Não importa o que é,se disser não vai fazer sentido continuar este texto,ainda se eu tentar falar de outro assuntoqualquer tema seria obsoleto.
Em virtude eu amei e amo
Eu o fiz sentar em local de honra
E ele me disse: - Sua paixão é tola.
A minha paixão é fazer com que as idéias
"O poeta sabe fazer sua arte no escuro,
e entre seus jogos de ilusões e mentiras sabe livrar-se a sido cegar das luzes."
Minha paixão para ele soa gótico-repulsivo...
Vou encerrar, defendendo que as luzes não brilham sobre o poeta somente quando ele está diante de seu publico.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Um ano e meio atrás.
Retrospecto branco é coisa rara.
Como descobrir a origem das palavras
Etimologia
como objetivar um rateio místico do vagar dos desejos
Rateio, sortis.
Palavra dita
registro sonoro, ressonante.
Palavra escrita
talhada, marcada em superfície a tinta.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Meridianos da Terra
correr por engano
enganar por partir
seguir adiante.
Ao pequeno grande titã(e também pleonasticamente redundante e contraditório) portador da voz inconsciente da minha consciencia louca entre o laranja das vestes, cores, sons e perfumes.
Na próxima vez, Eu irei ao seu encontro.
Fico muito feliz na sua companhia, não me corrompa.
Ateu.
A iconoclastia ainda guarda alguns de seus ícones, mesmo aqueles que são em sua maioria constituídos de filosofias vãs.
sábado, 11 de agosto de 2007
Vinho e Pão
Hoje vou contar um segredo, mas recomendo que se leia depressa pois em breve será uma informação pouco secreta.
Cada um dos meus melhores amigos é como um Titãn. Mas cada um ocupa uma esfera diferente, guardando seus respectivos dominios.
Na mitologia grega, os Titãs estão entre a série de deuses que enfrentaram Zeus e os deuses olímpicos na sua ascensão ao poder.
E a cada dia percebo o quanto eles estão se aproximando uns dos outros, qdo isso acontecer, espero que tenhamos um objetivo em comum. Será divertido, mas falar disso ainda soa muito fantasioso.
***
Hoje teve "Uma Noite na Taverna" e eu convidei o Daniel para ir comigo. Essa semana, o Rodolpho e o Daniel foram as melhores companhias do mundo, essencias e vitalissimos para mim.
A Ceia: O Ateu, O Judeu e A Iconoclasta. Perfeito.
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
A teia, o sono e os sonhos...
Amigos, vocês fazem muita falta. Na foto, Maíra (que está estudando na Alemanha), Juliana, eu e o João Cesar(que só vive na Rural). Queria muito dividir com vocês a alegria que eu estou sentido hoje. Minha capa está pronta, o livro já pode ser editado!
Triune
Esqueça-me o vazio,
não volte a me ver,
não me tenha sem querer
não me queira sem temer.
Que este ícone meu te assole os oníricos caminhos
por onde passará teu inconsciente nesta noite.
Eu te controlarei,
tema mas não fuja dos "seus sonhos".
Aviso: se vai mexer comigo, é bom ficar bem acordado.
domingo, 5 de agosto de 2007
Toma-lhe retrospecto na cara, pra deixar de ser burra...
Eikonoclástes
Se sobrar o poeta,
ele não vai estar mesmo vivo.
Como ruído do vento que foi tragado pelo abismo,
nem o cortar das sombras o despertaria,
nem retornaria pra ele a sua própria voz.
Antes uma chama arderia
e da vela só a cera queimaria
sobrando o som do retrospecto.
O eco do passado morto,
o corpo do presente vivo.
Tornaria sensato o louco
e louco o sábio.
Tentando segurar o pavio inteiro
ou tomaria para si as cartas do baralho negro,
ou se livraria delas.
Ou doente, ou morto.
Mas ainda capaz de decidir
se cairá no chão de pé
ou se deixará de existir
mas o sonho da imortalidade viverá para sempre.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Deserto Verde
Deserto verde
Em querer estar no céu
sentiu o peso do chão
Cada folha ao redor lhe dara nome
nome de flor, nome de flor...
Nem todo o tinteiro
lhe tentou compôr
respingo de sorte lançou ferrugens
à sombra da arte que não desbotou
Colheita de palavras verdes
casca dourada, casca adorada
Limites de som, sem voz nem tom
de explorar as fendas do sonho vão.
Seja o fio da espada
que corta calado até o vento
ser temível e cauteloso
em brandar teu sofrimento.
Brilho fermentado
vestiu-se no frio, sofreu de amor
Deixando no cálice agonias e horror
imagem rubra reluzia sem cor.
O pó.
A sombra.
O fio.
O cálice.
A ferrugem.
A espada.
A flor, a flor...
A cor do horror.
O brilho metálico das fontes azuis.
E a todos os que declaradamente, ou silenciosamente visitam esta Galliard Haus,
muito obrigada pelo incentivo, carinho e raros comentários. Mas aprecio muito as palavras dos amigos que marcam presença aqui e espero que os meus contos e textos lhes sejam de igual agrado.
E que a partir de hoje preciso parar de falar da minha obsessiva paixão por Leknaat, até que o livro seja publicado. ^^ Será uma tarefa dificílima, mas vou mergulhar novamente na loucura de ser poeta, apesar de odiar ser chamada assim vou continuar a mesma iconoclasta autora de contos pequenos e romanticos até que algo sério aconteça e me faça mudar de lado ou quem sabe misturar as coisas.
Eu ainda me recuso aceitar, mas parece que alguém está gostando e curtindo as minhas loucas tentativas de poemas, bem... É isso, e leia com moderação.
Desvio
Voam sinos da catedral
de cor cantou sussuros pro temporal
perfume das flores num vendaval
roubados compassos de carnaval
caminho de pedras pequenas
contrário a cada ís dos fonemas
me seguira a pé sem sequer calçar-se
no ar sem par das artes do mar
melodicas crases sorriso maestro
num sagrado toque de acerto, acelero
madeira que aquece,
ar que sufoca,
fogo que inunda,
mar que consome,
Desvio.
domingo, 29 de julho de 2007
Shiatsu iconoclastico
by iconoclasta
Deixai que estas chamas te escorram, enxarquem, molhem.
Fogo.
E que essa correnteza com furia e força desenterre profundas gotas de raízes.
Água.
Devorai extensos campos, verdes planicies rasgando e condenando a vida.
Terra.
E cada brilho a morte, o sal da má sorte arranhando seu corpo de materno porte.
Metal.
Corpo robusto, delgado fincado no que te afoguea, será cinza sobre o que cedo semeia.
Madeira.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Trevos de Três folhas
Hoje decidi não falar do passado, tudo parece bom, como uma pessoa que ama, sou feliz.
É a primeira vez que posto fotos da minha casa. Tati entre as plantas perto da janela.
23 de julho
Meado sem sorte
de todo pecado desejou a morte
fios de cortina venéfica
da chuva um sopro lhe fizera mais forte.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Pimentas aladas
Pimenta e eu na casa da minha tia Soara no dia do meu aniversário /
Foi difícil escrever uma bonita dedicatória e agradecimentos do livro, pois eu tive a ajuda de muitas pessoas e amigos queridos, que embora não estejam mais por perto fizeram toda a diferença e eu não poderia esquecer de citar.
Vai tudo bem, mas pra ficar melhor basta um amigo fujão fazer contato, bjo pro Rodolpho =**
terça-feira, 17 de julho de 2007
Rapel Aranha
na voz de Ellis Regina e Iconoclasta, imaginem só ^^
Nada se compara a estar no alto
uns 45m pra começar
sobre rochas que num dia destruiram
noutro transformaram
e hoje construiram essa paisagem
para eu me sentir no alto.
Pra me lembrar que a natureza é grande
e eu sou pequena;
E sou filha
e sou mãe
Sou a água, filha da terra, mãe do fogo que arde nos meus impulsos e mulher do vento, e só ele me toca.
O vazio me preenche e me destrói.
Mas a terra me renova.
E já fui cinzas muitas vezes.
E meus sonhos já me alimentaram e meus desejos já me consumiram.
No primeiro metro que desci fui a caça, deixei rastro de medo.
Depois um joão-de-barro admirando a própria toca.
Em seguida um passaro azul, quem sabe num momento uma águia.
E cada metro que desci fui levada de volta a terra, de volta as raizes.
As pedras cantam mesmo se agente parar para ouvir.
cada instante é um só
um só instante de cada vez
constante vez de ser um só
ser um só, de cada vez.
A água que desce das rochas
que num minuto ganha vida
noutro a destrói
depois a transforma
e a constrói novamente, para você estar no alto(comigo).
p.s. Eu quero o meu amigo de volta, nada disso era preciso se...
sexta-feira, 13 de julho de 2007
No armário...
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Sobre o único Insignare Ômega
Bastet ou Anúbis.
Ou vida ou a falta dela.Eis um conto;
O servo um dia desejou passar a eternidade lacrado junto ao corpo humano de seu senhor,
na companhia das paredes recem pintadas, do cheiro de óleo e essência, de areia e
rocha úmida. Cheiro de morte.
Mas o servo achou uma saída da câmara que o prendia a seu mestre e o deixou, e como resposta a essa fuga Anúbis o condenou a vagar marcado pela origem do abismo.
De início o servo achou que poderia matar ou ferir as pessoas, mas descobriu que não. Os chacais lhe cercaram para presentea-lo com seu próprio castigo, fazendo parecer que fosse uma benção.
O centro, que é um lugar de destaque, demarca a perfeição, o divino poder da soberania, o incorruptível, onde nenhum outro lugar ou instante seria correto senão aquele, e dele não se pode fugir, esse poder os antigos egípcios associavam a figura de Anubis, o chacal.
E os chacais sempre trazem a mesma notícia. E todos sabem qual é.
"Quem parte sem dizer adeus tem medo de retornar".
Andrea, a insignare(a que eu não quis mais ter).
Hoje vou voltar a tecer alguns sonhos, sonhos de outros.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Retrospecto para os leigos
Gosto de corpo, corpo sem gosto
Do tal ao qual atento desvio a tempo
Perdida na beira da eira
que este corpo jamais me queira.
Acordo entre acordes que não se concordam
Magia da terra que salpica cores
Do gosto que gosto, mas que não provo
me provoca mais horrores que sabores
O perfume das folhas enredam teu passo
Comes de minha carne, bebes do meu vinho
Da tela que sustenta a videira veio a corda, veio um laço
De longe o aroma das uvas corromperam este compasso.
Garras nos olhos de quem te condena
Comerei a língua de quem te envenena.
Nenhum corpo lhe dará o gosto
que este afogueado e vaidoso armazena.
Alimento seguro não serpenteia
a caça me alcança, me encalça, me cerca
dos grãos da colheita, se não come, semeia
Celeiros fartos, livre de ratos.
Chaves para portas destrancadas
cortinas dançantes sem janelas
se lembrar de "esquecer" a porta aberta
certamente todo gosto de corpo sem gosto será consumido em puro desgosto.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Lance, lança, não lança...
O que eu tenho a dizer hoje é que Leknaat está me cansando, me animando e me matando, quase algo vital e perigoso... Estranho e meio vicioso. E eu tenho vontade de segurar o livro nas minhas mãos e ter alguns momentos de uma emoção grande que agora está contida.
Eu mereço descansar dela, ela é realmente mais poderosa que eu.
Eu me rendo.
Ela me consome.
Eis o último conto e eu largo isso tudo.
Jonh Karwik
Na noite dos festivais de primavera, eu a vi na frente da Catedral de Saint Osthwarz na companhia de meu amigo K. Willian. Leknaat me foi apresentada como mulher de um ilustre cientista Austríaco que Willian conheceu dois anos atrás quando foi a Viena, mas sua pele levemente bronzeada e seus finos traços de rosto e corpo me levavam a pensar que se tratava de uma herdeira que viera de algum lugar do Oriente Médio. Meu amigo sumiu sem dar explicações e tive certeza que fora ela que o designara a algum destino misterioso. Preocupei-me, mas a dama parecia doce demais para ser capaz de fazer mal a alguém, ainda mais ao grande K. Willian, que há tempos viaja por toda a Europa sem temer qualquer perigo. Recusei-me desconfiar daquele olhar soturno, coberto de um brilho levemente perigoso, e daquelas palavras envolventes, mas sem que eu percebesse, a dama e seus encantos me conduziam para longe da cidade, para os terrenos escuros, para os portões da velha Haus Boüle* onde desde então parecia soberana sobre cada elemento presente no caminho de seu átrio.
Atravessamos o extenso jardim do casarão, eu observava as assustadoras estátuas de pedra enquanto poucos passos à frente ela desviava dos galhos pontudos das árvores baixas e finas, não quis temer o estranho perfume de flores mortas que Leknaat deixava para trás, apenas desejava chegar até o fim. E o fim não estava tão longe quanto eu pensava, e quando subimos a escadaria da Haus Boüle, um som suave de arpejos nos recebera na escuridão do salão de entrada, e num momento, num breve lampejo talvez induzido pelo cenário sombrio, vi a figura de Anúbis me cumprimentar com um leve inclinar de cabeça. Os antigos egípcios diziam que ver um cão, a figura que representava Anúbis, no meio da noite era um mau presságio. Era o sinal de que a morte estava por perto. Mas um alemão não se importa com essas religiosidades egípcias pagãs...
Ela me deu a mão quando me viu distraído e me conduziu pelos corredores pressionando os dedos frios sobre os meus, roubando-me o calor das mãos. Naquela noite fria ela me envenenou.
terça-feira, 3 de julho de 2007
O olho de Hórus, a condenação de Nikahoptep e a filha de Ísis...
Neste instante estou fazendo uma pesquisa profunda sobre Egito Antigo, mas precisamente sobre Hieroglifos de propósito não mortuário, é dificil pois tudo na cultura Egipcia está ligado a religião e a morte.
As vezes eu me sinto presa a cenas e elementos pretéritos, mas nada se compara a uma grande civilização voltada à veneração da morte, não no sentido de adoração, mas na construção da sociedade e seus preceitos, onde o inevitável vai possuí-los e estarão a TODO o momento preparando-se para isso.
Alguns contos do meu livro precisão de muita referência e eu opto por uma literatura coerente e bem pesquisada, ¬¬""" embora isso seja mais trabalhoso é interessante que o leitor encontre alguma base na história que flutue em narrativas oníricas de um autor lunático(eu).
Hoje, 03 de julho, estarei num evento de literatura e poesia junto com a amiga Hannar, que é professora, falando dos meus contos, do livro e do processo de criação. =) Desta vez pretendo não tremer, nem beber vinho...
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Sombras sem lar no balanço da noite...
Nenhum passo, nenhuma capa
nem ruído subscrito
Nada, nada que pudesse
resgatar a tal passada
do ponteiro uma marca
percorrida num instante
demarcava um sentido
horário, anti-horário do segundo tal
qualquer louco adoraria
pescar fora deste tempo
muito longe perderia
a loucura de si mesmo
dentre as palhas dum celeiro
passa um vento forasteiro
empalidando negras almas
dum putero e dum convento.
sábado, 30 de junho de 2007
Rios, madeiras e cupins...
Hoje eu faço o ultimo post do mês de junho, por enquanto soa como livrar-se de um semestre inteiro de rotinas, falta e saudades. Mas aproveitando momentos de retrospecto "boquiaberticos" vale lembrar que driblei a repulsa que sempre tive em compôr poemas. Eu que sempre fui a favor da liberdade da escrita não-ritmada e não-fonética enchi a mão num tapa violento no meu próprio rosto, isso porque cada linha escrita pereceu reter uma boa aceitação, o que para mim ressoa dramático e abstinente.
Alias, o que não soa dramático quando dito por mim?
=)
Tenho circulado em vários mundos, um deles não sei deixar por muito tempo, sempre acabo voando para ele feito passarinhos na primavera.
O outono, especialmente o mês de maio me revigoram na escrita de formas inexplicáveis e é maravilhoso espalhar um perfume no vento. Perco a idéia de dimensao que pode alcançar.
Julho aproxima-se como ímas magnéticos e o semestre passado se desprede de nós feito o rachar de um vidro de éter. E vejo ainda pessoas com aquela cara abobalhada de quem gosta de sentir o cheiro. O velho cheiro do passado.
É claro que essa despedida mórbida é algo pessoal, devido a coisas que não me fizeram tão feliz como eu queria, e talvez não seja assim para a maioria.
Lamento não participar de todos os eventos que fui convidada, preciso voltar a cavar o meu ouro $$ está sumindo. Lamento não ir no Anima mundi esse ano, isso me deixa triste mesmo.
Lamento que o meu livro, que deveria estar nas lojas neste mês de junho ainda não tem nem capa. É talvez eu tenha motivos para detestar esse ultimo semestre.
Julho é o mês do meu aniversário, aguardo alguma surpresa boa.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Sede, arte e maçã verde...
Preciso de arte. Arte. Arte. ¬¬ tá nem tanto...
Sede
Trama de sonhos
Trançado fino de encanto frio
Laçado em linhas de um cárcere vivo
manto roubado, olhar soturno.
Tramou-se o torpe
acorrentando um corpo livre
faz do grilhão conforto
calor engomado, sombra e luz.
Chamas de um canto claro.
Dançaram as luzes em tua pele.
Coberta ainda por um tecido cru
a malha, a penumbra esconderam tua fome.
Tramadas fazendas de cores.
Textura de suor e sede.
nem vento, nem brisa revelam
mas instintos se aguçam a visão de um corpo quente.
Linhas tramaram tear vaidade.
Cobriram meu desejo com nobres vestes
puniram com remendos este tato violento
rasgada a vergonha, tornei-me escravo da prisão que na loucura eu mesmo teci.
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Contorno, proporção e profundidade...
domingo, 24 de junho de 2007
Fada verde de asa cor-de-rosa...
Eu e o Felipe na festa de aniversário do Daniel (a fantasia, óbvio). Gostei muito apesar de no ano passado eu ter bebido mais, absolutamente nada supera a graça de ver a performace do Evandro como Seiya e o Bruno Sinkyro como Hyoga. ^^y Maravilhoso.
sábado, 23 de junho de 2007
O relógio, o tempo, e os minutos...
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Folhas, raizes e amor...
Vou postar algo que escrevi em Homenagem a Lord Byron, para apresentar no evento Uma Noite na Taverna, alias adorei cada momento do evento.
Quando passar pela floresta morta, não deixe vestígios seus nos galhos secos de arvores delgadas.
Corpo profano
te firo de longe.
Corpo marcado
te queimo em noites frias
te arrasto nos átrios de tua própria loucura
me afogo na cor, no calor do teu sangue.
Corpo profano
de carne perfurada
e pescoço retorcido.
Ainda vens procurar a dor?
tome as laminas da minha sede
crave as unhas no peito de teu predador.
Corpo profano
criaste para ti uma serpente
renunciaste tua pureza humana.
Sorvido de ti teu sangue
ficou a carne e pó
a sombra, e nenhum juízo
Pro-fa-no Corpo
te negarei a beleza da noite
e o poder dos séculos
Rasgarei teus tecidos
lhe cortarei outra vez
Ao saciar minha febre morrerás.
Quando passar pela floresta morta,não deixe vestígios seus nos galhos secos de arvores delgadas.
Nesta noite que foi dada a nós, afogarei a ti e teus desejos na correnteza das águas que estes ventos fizeram de mim.
Enveredaste neste caminho de águas frias e turbulentas, esquecendo que muitas ondas irão cobri-lo não para aquece-lo no escuro, mas para roubar o teu calor.
Longe de qualquer porto minhas aguas farão de ti um louco, escutará na noite o canto das sereias e navegarás num céu de escrelas soturnas invés de uma mar extenso e profundo.
Seguirá seu único caminho seguro se descobrir que no fim e no início sou uma chuva mansa (chuva pequena), mas grandes ventos fazem de mim uma grande tempestade.
_________
Há anos eu não volto aos textos que fizeram de mim uma louca apaixonada. Eram linhas de palavras doces que expressavam tudo o que eu gostaria de sentir e viver um dia, caso recebece a chance revelar que um mero trabalho de língua-portuguesa nunca foi razão para observar "os olhos" de ninguém.
A chance me foi cedida e logo pudemos todos(aqueles que participaram de alguma forma de toda a história naquela época, mais ou menos em maio de 2002, um ano agradável em cujos dias eu aprendi a sonhar e realizar sonhos e ainda conhecer e conquistar grandes amigos, amigos que mesmo longe estao perto, em mim, minha maneira de falar, pensar ou agir... Muitos refugios em momentos dificeis, enfim... todos esses. Senti amor, carinho, raiva, ciúmes com muitos deles e de muitos deles, e hoje estao tão inteiramente firmes aqui dentro. E eu só sei dizer o quanto foram e ainda são importantes) perceber que "os olhos" foram apenas título de uma busca muito bonita, um caminho entre árvores altas que o tempo cobriu com muitas raizes. O outono tornou muitas folhas amareladas e inverno as fez cair, mas a famosa estaçao das flores encarregou-se do melhor. E depois de tanto tempo que as palavras doces ficaram esquecidas que agente aprende a fechar e livro e começar uma outra história..
Tem um castanho-avermelhado lá no fundo do neutro verde, as vezes eu precisava olhar pra percebero quanto tudo em voce me faz feliz.
Eu te amo muito. Muito.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
A arte, o coelho e a visita...
This Masquerade
Are we really happy here
With this lonely game we play
Looking for wild words to say
Searching but not finding
Understanding anyway
We're lost in this masquerade
Both afraid to say we're just to far away
From being close together from the start
We tried to talk it over but the words got in the way
We're lost inside this lonely game we play
Thoughts of leaving disappear
Each time i see your eyes
And no matter how hard i try
To understand the reasons
Why we carry on this way
We're lost in this masquerade
We tried to talk it over but the words got in the way
We're lost inside this lonely game we play
Thoughts of leaving disappear
Each time i see your eyes
And no matter how hard i try
To understand the reasons
Why we carry on this way
We're lost in this masquerade
domingo, 10 de junho de 2007
Caranguejo francês, elfos e tortas...
A poeira das ondas
A poeira das ondas do mar
salpicou saudade sobre nós,
espalhou no ar a tristeza de dias ausentes
arremessou nas rochas um desejo crescente
talhou nossos sentidos, sentimentos e amor
como se na areia brotasse flor
A poeira das ondas coloriu o céu
pintou seu sorriso
encobriu nossos pés de sonhos
sombreou o caminhar das palavras
do que dissemos nós
do que disseram sobre nós
A poeira das ondas torrenciais
esculpiu sua voz gentil
seu olhar febril
seu corpo e o meu
e fez de nós
artistas incrédulos de nosso próprio espetáculo.