sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Icones ao molho madeira

Resolvi deixar meu quarto vermelho, branco e cinza(e um pouco do meu preferido verde).

Iniciados

A magia do corpo,
que é bem diferente da mente.
O ruído de chuva agredindo telhas
e a água absorvida pelas raízes.

A arte de projetar a cor
é diferente de tecer os sonhos.
Assim, a neblina seria som
como a dança é música.

E dancei sem lobos,
mas provei o sangue.
E toquei e fui tocado
pelos quatro regentes do universo místico.

Com um quarteto de velas
que não afasta as trevas, mas aquece.
Cantei idiomas perdidos
vestindo essência de alecrim e sêndalo.

Correntes de aroma flutuante
no arder da nova força que conduz energia,
na fenda entre o espaço e o tempo
encontrei passagem para um novo terreno.

Um comentário:

Anônimo disse...

a titia anda com fortes variações hormonais
mas esse cantinho aqui esta assim"prozaciano"(prozaquiano) hehhe
adorei as cores
me lembra os tons de las "Veroniques" se bem que por lá imperava o marrom tb envelhecido
"icones ao molho madeira" firme,sincero,uma tela inesquecivel,se eu tivesse que pendurar ficaria longe das estantes para que fosse assimilado q nem uma prece
ah e como é intangivel-tangivel cantar em idiomas perdidos
um dom inefável
se um dia eu chegar a gestacionar?!? A Olivia ou Vincent,espero q eles apreciem boas caminhadas no Galliard e devorem quindins em sua companhia

Oh maio( a despeito de perdas tristes q tive neste mês ao longo da vida)Oh maio,mes de minha mãe,de meu batismo,ainda Outono e com certeza por q sempre achei que era assim"Outono, porque é a única época que faz sol em dias frios [não gosto de chuva]."
eu porém gosto um pouco,e do cheiro q vem da terra mesmo asfalto,na verdade é ozonio mesmo né

beijos Plathianos
Exúvia Hannar Lorien
em suas garimpagens pela net
vide:Colossus by Silvia PLATH, vide tb Robert Frost,Carlos Nejar e Vina Schneider