domingo, 29 de abril de 2007

A ponte, a gripe e outras histórias de amor...

Nasce o sol e na Alameda São Boaventura e os onibus partem lotados em direção Centro do RJ. Atravessar a ponte é sempre tão ruim e cansativo que minha mente as vezes costuma deixar o aperto do transito para se fixar ao costumeiro nevoeiro que permanece ao redor. Em alguns momentos decide ver através da janela o quanto a Baía se parece com um extenso tapete sujo de cor cinza-azulada. Pode ser confortante para algumas pessoas imaginar que certas situações conseguem ser piores que outras. Não no meu caso.


Minha gripe me deixou fraca e cansada, tô aprendendo que indiscutivelmente faça muito calor durante o dia, eu tenho que levar um casaco sempre que estiver atravessando o tapete. Na quarta-feira eu dormi na casa de uma amiga e a mãe dela cuidou de mim com comprimidos e xaropes. Tenho notado alguma melhora.

Há anos eu nao volto aos textos que fizeram de mim uma louca apaixonada. Eram linhas de palavras doces que expressavam tudo o que eu gostaria de sentir e viver um dia, caso recebece a chance contar a verdade revelando que um mero trabalho de língua-portuguesa nunca foi razao para observar "os olhos" de ninguém.

A chance me foi cedida e logo pudemos todos(aqueles que participaram de alguma forma de toda a história naquela época, mais ou menos em maio de 2002, um ano agradável em cujos dias eu aprendi a sonhar e realizar sonhos e ainda conhecer e conquistar grandes amigos, amigos que mesmo longe estao perto, em mim, minha maneira de falar, pensar ou agir... Muitos refugios em momentos dificeis, enfim... todos esses. Senti amor, carinho, raiva, ciúmes com muitos deles e de muitos deles, e hoje estao tão inteiramente firmes aqui dentro que eu só sei dizer o quanto foram e ainda são importantes) perceber que "os olhos" foram apenas título de uma busca muito bonita, um caminho entre árvores altas que o tempo cobriu com muitas raizes.
O outono tornou muitas folhas amareladas e inverno as fez cair. Mas a famosa estaçao das flores encarregou-se do melhor. E depois de tanto tempo em que as palavras doces ficaram esquecidas agente aprende a fechar e livro e começar uma outra história.

Tem um castanho-avermelhado lá no fundo do neutro verde, as vezes eu precisava olhar pra perceber.

Eu te amo muito. Muito.

3 comentários:

Anônimo disse...

vc muda pelo rio de janeiro inteiro mas nao muda.

Anônimo disse...

é
Concordo... Vc muda pelo rio inteiro e não muda. Talvez isso seja uma virtude... não... de fato, é uma virtude^^. Vc é a pessoa que me faz se refugiar e me lembrar da forma como eu sou, justamente por não mudar, pois acho que se vc já tivesse mudado sua forma de agir, acho que eu não seria como sou, vc me faz lembrar da minha verdadeira personalidade...
Bjooo...
E sucesso com o blog

Anônimo disse...

Te amo minha linda!