sábado, 28 de abril de 2007

O primeiro, o segundo e o terceiro caso...

Sítio do Rocha, carnaval de 2007, em algum lugar perto de Pirassununga - SP
Nesses ultimos dias tenho me observado, me transformando num leitor aleatório, dedicado a conhecer mais sobre o que eu escrevo. Como autora, eu me coloco na posição de leitor, as vezes, mas queria concordar ou descordar com umas críticas diferentes que recebi neste ano e não somente descarregar uma explosão de loucura e outros pensamentos sobre as pessoas que me lêm.

Eu me conheço bem como pessoa, mas como autora tenho descoberto que sempre consigo sombrear palavras e cenas com alguma dose de mim, momentos doses leves outros doses embriagantes. Mas é assim.

Eu já disse uma vez a uma pessoa importante: "Espelhos. Uma imagem refletida é uma imagem invertida e não somos inverso um do outro, as semelhanças espantam".
A mesma pessoa importante também disse: "Então somos obras de mesma forma".

A exceção foi um espaço que o universo organizado de bilhões de pessoas criou para situaçoes que nao se enquadram às previsões que se aplicariam as demais. E o que está além do que se pode prever, ou seja, situações que não se aplicam ao primeiro caso(onde há sempre uma previsao clara e objetiva) nem ao segundo caso(onde as previsões nao se aplicam da mesma forma, mas ainda assim se espera algo) há um terceiro caso, onde se está livre. Uma falha nesse tal universo organizado. Os casos de exceções são poucos comparados ao primeiro caso, o terceiro é RARÍSSIMO. Consideraremos que sejamos pessoas importantes.

Ah, além dessas minhas loucuras habituais, observei que tenho chamado de impulso muitas de minhas obsessões. Deixando de perceber coisas sobre nós mesmo que adoram ficar nas entrelinhas, fendas que abrigam a natureza crua e perfeitamente imperfeita solitária e obstinada em lançar-se algum dia em toda a sua totalidade.

O.o o que será, ein?
Não digo u.Ù

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