sábado, 30 de junho de 2007

Rios, madeiras e cupins...


Hoje eu faço o ultimo post do mês de junho, por enquanto soa como livrar-se de um semestre inteiro de rotinas, falta e saudades. Mas aproveitando momentos de retrospecto "boquiaberticos" vale lembrar que driblei a repulsa que sempre tive em compôr poemas. Eu que sempre fui a favor da liberdade da escrita não-ritmada e não-fonética enchi a mão num tapa violento no meu próprio rosto, isso porque cada linha escrita pereceu reter uma boa aceitação, o que para mim ressoa dramático e abstinente.

Alias, o que não soa dramático quando dito por mim?
=)

Tenho circulado em vários mundos, um deles não sei deixar por muito tempo, sempre acabo voando para ele feito passarinhos na primavera.

O outono, especialmente o mês de maio me revigoram na escrita de formas inexplicáveis e é maravilhoso espalhar um perfume no vento. Perco a idéia de dimensao que pode alcançar.

Julho aproxima-se como ímas magnéticos e o semestre passado se desprede de nós feito o rachar de um vidro de éter. E vejo ainda pessoas com aquela cara abobalhada de quem gosta de sentir o cheiro. O velho cheiro do passado.

É claro que essa despedida mórbida é algo pessoal, devido a coisas que não me fizeram tão feliz como eu queria, e talvez não seja assim para a maioria.

Lamento não participar de todos os eventos que fui convidada, preciso voltar a cavar o meu ouro $$ está sumindo. Lamento não ir no Anima mundi esse ano, isso me deixa triste mesmo.

Lamento que o meu livro, que deveria estar nas lojas neste mês de junho ainda não tem nem capa. É talvez eu tenha motivos para detestar esse ultimo semestre.

Julho é o mês do meu aniversário, aguardo alguma surpresa boa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Não creio que vc está cobrando presente das pessoas u.u

sem comentários =p


bjo meu amor

Anônimo disse...

Julho se aprocima com furia e vai derrubar as barragens feitas pra impedir a aproximação das águas

E vc?
Tá... tomou vergonha na cara e começou a dar um jeito de fazer poesia

Mas não se esqueça de uma coisa Taty, poeta é poeta por que é, não porque tenta ser.
Eu não sou ninguem
Eu não sou poeta
Não tento ser

Bjo menina
Espero uma garrafa de Vodcka no dia 4...
ahUAH^^

Anônimo disse...

bom texto,
Outono nos insipra né?
Julho é mês bom, especialmente pra mim, tudo de bom acontece em julho...