quinta-feira, 12 de julho de 2007

Sobre o único Insignare Ômega

O gato ou o cão, o felino ou o chacal.
Bastet ou Anúbis.
Ou vida ou a falta dela.Eis um conto;

O servo um dia desejou passar a eternidade lacrado junto ao corpo humano de seu senhor,
na companhia das paredes recem pintadas, do cheiro de óleo e essência, de areia e
rocha úmida. Cheiro de morte.

Mas o servo achou uma saída da câmara que o prendia a seu mestre e o deixou, e como resposta a essa fuga Anúbis o condenou a vagar marcado pela origem do abismo.

De início o servo achou que poderia matar ou ferir as pessoas, mas descobriu que não. Os chacais lhe cercaram para presentea-lo com seu próprio castigo, fazendo parecer que fosse uma benção.

O centro, que é um lugar de destaque, demarca a perfeição, o divino poder da soberania, o incorruptível, onde nenhum outro lugar ou instante seria correto senão aquele, e dele não se pode fugir, esse poder os antigos egípcios associavam a figura de Anubis, o chacal.

E os chacais sempre trazem a mesma notícia. E todos sabem qual é.

"Quem parte sem dizer adeus tem medo de retornar".
Andrea, a insignare(a que eu não quis mais ter).

Hoje vou voltar a tecer alguns sonhos, sonhos de outros.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eita....

E assim cada vez mais o sonho se torna claro e eu entendo mais sobre o destino que me foi escolhido...

Tinha de ser daquela forma, tinha de ser daquele jeito e tinha de ser pelas mãos daquela pessoa...

Triste eu vejo que pode ser o fim dessa familia.

Todos somos chacais, só não temos medo de descobrir...

Bjo