sábado, 17 de novembro de 2007

Kings Black 'n White


~Tabuleiro de xadrex, que fica guardado no armário~




Tem que ser muito cheio de marra para enviar o rei a frente das batalhas, logo o rei, a quem a maioria das pessoas costuma proteger, muitas vezes, entre as torres.

Mas é verdade.

Assim como há quem consiga hipnotizar o inimigo com o simples deslocar magestoso de uma peça tão frágil, e tão importante no jogo, também há quem alimente suas próprias doenças.

E há quem se livra delas, e há quem seja imune...

Eu sou o quê? [nunca seria capaz de referir-se a mim mesma com esse tipo de analogia, olhos mais atentos perceberão a hora]. Mas as vezes eu sou o veneno, e as vezes eu sou o remédio, mas sempre sou eu que administro as proporções das substâncias perigosas que circulam nos meus pensamentos e palavras.


Terça-feira eu tive uma noite agitada, mas no dia seguinte muita coisa ficou clara. Outras coisas estão muito bem estabelecidas:

Eu tenho sorte porque os meus inimigos não são nem metade poderosos quanto dissimulam ser, eles vivem de fazer ameaças.

E mesmo que eu tenha aliados bem mais poderosos, que organizam comigo um flanqueio bem preciso, onde os meus inimigos nunca se libertam do meio, eu ainda não alcancei minha ascensão.

Na busca dela,
arranquei do próprio peito meu coração calado,
embrulhei com outros sentidos e guardei numa caixa.

No lugar dele,
coloquei uma maçã verde, alias uma semente de maçã verde
que está crescendo.


O fim desta história só sabe quem precisa saber,
e esta pessoa sabe melhor do eu, porque pôs as mãos lá.














Estou presa no flanqueio dos meus desejos. Minhas ambições são GRANDES.

2 comentários:

Rodolpho Dutra disse...

Grande feitos são decorrentes de grandes ambições. Isso é fato.

E sobre sua semente de maçã... estarei regando pacientemente e cuidando de cada ramo da sua futura enorme macieira. Cuidarei como um filho, ou até mais.

Bjo

Rodolpho Dutra disse...

E sobre o uivo dos demônios do deserto, peço apenas cuidado com seu conteúdo e pratica.