sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Deserto Verde


Deserto verde

Em querer estar no céu
sentiu o peso do chão
Cada folha ao redor lhe dara nome
nome de flor, nome de flor...

Nem todo o tinteiro
lhe tentou compôr
respingo de sorte lançou ferrugens
à sombra da arte que não desbotou

Colheita de palavras verdes
casca dourada, casca adorada
Limites de som, sem voz nem tom
de explorar as fendas do sonho vão.

Seja o fio da espada
que corta calado até o vento
ser temível e cauteloso
em brandar teu sofrimento.

Brilho fermentado
vestiu-se no frio, sofreu de amor
Deixando no cálice agonias e horror
imagem rubra reluzia sem cor.

O pó.
A sombra.
O fio.
O cálice.

A ferrugem.
A espada.
A flor, a flor...
A cor do horror.

2 comentários:

Anônimo disse...

Uhmmmmmmmmmmmmm minha poeta ^^

Anônimo disse...

idem ao comentário anterior