Deserto verde
Em querer estar no céu
sentiu o peso do chão
Cada folha ao redor lhe dara nome
nome de flor, nome de flor...
Nem todo o tinteiro
lhe tentou compôr
respingo de sorte lançou ferrugens
à sombra da arte que não desbotou
Colheita de palavras verdes
casca dourada, casca adorada
Limites de som, sem voz nem tom
de explorar as fendas do sonho vão.
Seja o fio da espada
que corta calado até o vento
ser temível e cauteloso
em brandar teu sofrimento.
Brilho fermentado
vestiu-se no frio, sofreu de amor
Deixando no cálice agonias e horror
imagem rubra reluzia sem cor.
O pó.
A sombra.
O fio.
O cálice.
A ferrugem.
A espada.
A flor, a flor...
A cor do horror.
2 comentários:
Uhmmmmmmmmmmmmm minha poeta ^^
idem ao comentário anterior
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