domingo, 26 de agosto de 2007

Heróis e Quimeras


Belerofonte

A ponte das harpas
o som do mato ondulante
na esfera da mente
sentenciava gosto.

O delirar das vozes
que amam mais que eu
desliza na superficie porosa do teu ego
como fendas em muros.

Ainda Eu sou,
regente do coral de gafanhotos
que circunda as plantações
que de si susteni dó.

Que resvala nos sonhos
que invade e corrompe
que liberta e escraviza,
liberta... Escraviza.

E nunca ei de entrar no teu cárcere
cortar asas destes anjos
planar sobre caminhos de telas frias
entrepor seus portais.

Caminho, cavalgo
'inda que o norte se perca de meus pés.
Idolatro. Escarneço.
Que o estalar das algemas, revelem.

Prisioneiro. Amargo. Ferido.
Contradizente ao que se diz em seu favor.
Condenado a servir
um amor sem valor.

Tatiane "Iconoclasta" Ramalho

***
Ontem \o/ Festa de celebração aos anos 70, 80 e 90, no Clube da Caixa na Freguesia.
Dancei até minhas pernas travarem.

Um comentário:

Thiago Fianna disse...

Poema lindinho...

o que vc estava fazendo na APECEF ???

Hunf!

Te adoro menina... beijos!

ah, to com um blog agora.